INTRODUÇÃO: A pergunta é: Será que Deus muda? Ml. 3:6

Porque o Deus do Velho Testamento é tão diferente no Novo Testamento? Parece que no VT O povo de Deus, seus servos profetas e reis sacerdotes pareciam ter tantas liberdades como: obter mais de uma mulher, matar os inimigos ou qualquer pessoa que violasse a lei, e ao mesmo temo era um Deus rigoroso que não perdoava, descia fogo do céu, matava milhares ao mesmo tempo. Não Deus não muda Ml. 3: 2; Ap. 1: 8; Hb. 13: 8.

Deus sempre trata o homem conforme o nível de conhecimento que o homem tem. No VT desde o começo o homem não tinha a Palavra escrita por completo. Adão tinha um conhecimento, mas Isaias já tinha um conhecimento bem maior que Adão e nós já temos um conhecimento bem maior que Isaias. Nós temos a Palavra entre nós. João 1: 1 – 16 nós temos a Palavra escrita por completo Josué 1: 7 e 8; Sl. 119: 11 e 105; Hb. 4: 12.

Nós temos a revelação da morte, da ressurreição e da glorificação de Jesus Cristo como nosso Rei dos reis e Senhor dos senhores Ap. 17: 6 – 14; Ap. 19: 11 – 16. Temos o Espírito Santo, não como uma virtude uma inspiração ou um poder sobrenatural de Deus, mas uma pessoa igual e semelhante a Jesus João 16: 5 – 14 que está dentro do crente e mora no crente Ef. 2: 13 – 22; I Co. 3: 16 e 17; I Co. 6: 19.

Temos acesso à sala do Trono sem o véu e podemos chegar à presença de Deus, falamos diretamente com ELE sem necessidade de qualquer intermediário, usando apenas o sangue de Jesus Cristo Hb. 10: 19 – 23; João 14: 6; Mt. 18: 18 – 20.

Portanto temos que ter a consciência que para nós Deus deu mais luz, mais conhecimento o nosso nível de revelação é muito maior do que dos nossos irmãos primitivo, por isto para aqueles que Deus deu mais com certeza Deus vai requerer dele bem mais. Lc. 12:47,48
O VT é dividido em vários tempos Moisés escreveu Gêneses, mas não viveu neste tempo, temos o tempo de Moisés escrito nos livros por ele: Êxodo, Leviticos, Números e Deuteronômio. Temos também o tempo de posse da terra Josué, o tempo dos Juízes, Reis e profetas. Em cada época e tempo Deus tratou o homem de acordo com o nível de luz que ele tinha, ou seja, quanto mais conhecimento maior é a cobrança Lc. 12: 47, 48.

1ª. DISPENSAÇÃO – A INOCÊNCIA

A Dispensação da inocência foi da criação do homem até a queda, porque Dispensação da inocência? Por que neste tempo o homem era zero de conhecimento, de malicia de ma intenção e de desejos ruins, ou seja, o homem era zero de pecado Gn. 2: 16 e 17. O homem era puro.

Tempo da Dispensação da inocência - Da criação do homem até a queda.

Responsabilidade do homem na Dispensação da inocência - não comer da árvore do conhecimento e do mal e guardar o Éden Gn. 2: 15 – 17. IICo. 11: 2,3

Fracasso do Tempo da inocência – Adão falhou em não guardar o Éden e ouvindo a serpente comeu da árvore do bem e do mal Gn. 3: 1 – 7 IPe. 5:8

Juízo no tempo da inocência– Gn. 3: 8 – 22 O pior juízo de Deus foi a morte. O homem ganhou direito de morrer duas vezes: A morte espiritual e a morte física ICo. 15:45-57

2ª. DISPENSAÇÃO – A DA CONSCIÊNCIA

Depois de o homem ter pecado começou a Dispensação da consciência. Agora o homem tem a consciência do certo e do errado, do bem e do mal Gn. 3: 7.

Tempo da Dispensação da consciência – da queda do homem até o Dilúvio.

Responsabilidade do tempo da consciência- obedecer e oferecer sacrifício derramando sangue para perdão do pecado Hb. 9: 22; Gn. 4: 1 - 5

Fracasso do Tempo da consciência - A corrupção do homem. Achamos que a corrupção começou no lugar mais imundo do mundo, mas a corrupção começou no culto no momento de oferecer sacrifício a Deus Caim se corrompeu
Gn. 4: 5 – 24. I JOÂO 3: 11,12

Juízo no tempo da consciência - A corrupção o crime a violência foram tanta que Deus não teve outro jeito senão destruir o homem. O DILUVIO – Gn. 6: 7. Jd. 11-13

3ª. DISPENSAÇÃO – A DO GOVERNO HUMANO

Tempo da Dispensação do governo humano – Do dilúvio até a Torre de Babel.

Responsabilidade do Governo humano – Era espalhar – se por toda a Terra, o homem tinha que encher toda a Terra e não derramar o sangue do homem feito a imagem e semelhança de Deus Gn. 9: 6 e 7. Gn 1: 28; Mc. 16.15

Fracasso do Governo humano – Desobedeceram, ao construir a Torre mostraram o desejo de se rebelarem contra as ordens de Deus Gn. 11: 1 – 4. Is. 14: 13,14

Juízo do governo humano – Confusão das línguas - Deus usou os seus meios para que eles viessem a se espalhar, e confundiu – lhes as línguas para que eles não viessem a se juntarem outra vez. Gn. 11: 9; Atos8. 1

4ª. DISPENSAÇÃO – A DA PROMESSA

Tempo da Dispensação da Promessa – Vai de Abraão até a Lei no Monte Sinai. Gn. 12: 1 – 3 e 7.

Responsabilidade da Dispensação da Promessa – Obedecer - Sair da terra e do meio da sua parentela e ir para o lugar que Deus iria mostrar Gn. 15: 1 – 6; Gl.1:15,16

Fracasso do Tempo da Dispensação da Promessa – Desceram ao Egito Gn. 46: 6. Is. 30: 1,2

Juízo no Tempo da Dispensação da Promessa – Escravidão Ex. 1: 8- 14. João 8: 31-36

5ª. DISPENSAÇÃO – A DA LEI

Tempo da Dispensação da Lei – Do Monte Sinai até Cristo. Rm 10: 4; Gl 3:24

Responsabilidade da Dispensação da Lei – Guardar a Lei Ex. 19: 8; Rm 7:7-25

Fracasso do Tempo da Dispensação da Lei – Violaram a Lei nunca cumpriram a Lei, e rejeitaram a Cristo  Mt 27: 23; Rm 13:8-10

Juízo no Tempo da Dispensação da Lei – Dispersão pelo mundo afora Ap. 11: 1 e2; Lc. 21: 24. Jr 46:27,28

6ª. DISPENSAÇÃO – A DA GRAÇA

Tempo da duração da Dispensação da Graça - Da vinda de Cristo até a sua volta.
Its 4: 13-18 IIPe. 3:1-10

Responsabilidade da Dispensação da Graça – Receber a Cristo pela fé e andar em Espírito Rm. 8; João 3: 16 – 18; Ef. 2: 8 e 9; Rm. 10: 8-13

Fracasso no Tempo da Dispensação da Graça – Rejeitar a Cristo Lc 23: 13-24; Mt. 27:11-26; João 5: 40;RM1:16-32

Juízo na Dispensação da Graça - Ainda não veio, pois vivemos no tempo da Graça, mas quando a Porta da Graça se fechar o juízo virá Mt. 25: 1-13- 31-46; Ap. 6: 17. 

7ª. DISPENSAÇÃO – A DO REINO

 Tempo da duração da Dispensação do Reino – Da volta de Cristo até o Milênio.

Responsabilidade da Dispensação do Reino – Adorar a Cristo – Ap. 7: 9 – 12; Ap. 15: 1 – 4.

PR. Ev. Sergio Lopes