A GUERRA ENTRE A IGREJA E O INFERNO (Mt 16: 18)


A guerra esta declarada

 Jesus disse que não veio trazer paz, mas sim guerra (Mt 10: 34; Lc 22: 35- 36; Jl 3: 9- 10; Sl 149: 6; Hb 4: 12). Esta guerra está declarada e é real (Ef 6: 12; Ap. 12:1- 9; Is 14: 12; Ez 28: 13- 15; Is 14: 13- 14). A igreja e o inferno são inimigos declarados (Lc 4: 1- 13; II Co 11: 2- 3; Gn 3: 1- 15; Is 7: 14; Mt 1: 23- 25; I Jo 3: 8). Por mais que os homens queiram promover algum tipo de paz entre a igreja e o inferno, não tem jeito (Is 28: 15; I Jo 5: 19; Tg 4: 4- 5). Não existe paz entre um e outro nem nunca haverá (I Co 6: 14b- 15; Mt 12: 30; I Rs 18: 21; Mt 6: 24). Segundo o que Jesus falou, cabe à igreja atacar o inferno, cabe a ela invadir o inferno e saqueá-lo (Mc 16: 15; Atos 8: 1- 8; Atos 11: 19- 21). Se a igreja não atacar o inferno, com certeza ele vai invadir a igreja e saqueá-la (Pv 24: 10; Ec 10: 18; I Co 11: 30).

1ª Parte: A igreja saqueando o inferno

A palavra pregada na igreja é uma das formas existentes de saquear o inferno (I Co 1: 21; Lc 14: 15- 23). A palavra pregada traz espírito e vida para quem a ouve (Jo 6: 63), fazendo com que todas as obras do inferno caiam por terra (Jo 8: 31- 32; Jo 17: 17; II Co 13: 8). O poder de Deus na sua Palavra (I Co 4: 20), palavra de autoridade (Mt 7: 29), palavra profética (Mt 23: 38), palavra revelada (Atos 27: 23- 24), é fundamental para desvendar as obras do inferno (Sl 4: 2), ocultas na vida de quem as ouve (Mt 10: 26), trazendo assim a libertação (I Co 2: 4- 5; II Co 3: 6; Tg 1: 22- 24). A palavra, acompanhada dos sinais, traz cura, libertação (Mt 16: 17- 18; Atos 19: 11- 12; Atos 5: 12- 15). Os sinais e prodígios são armas poderosas para saquear o inferno (Lc. 10: 17- 19; I Co 12: 9- 10; Mt 25: 14- 15).

A palavra de ensino (I Tm 4: 13) é capacitada para destruir os raciocínios (II Tm 4: 3- 4) e liberta quem as ouve (Rm 10: 17), dos entendimentos malignos (I Tm 4: 1; II Pd 2: 1- 3; I Jo 4: 1). A palavra de Deus (Js 1: 8) na mente do crente (Sl 1: 1- 2), é outra forma de saquear o inferno (II Co 10: 3- 5; Cl 3: 1- 3; Gl 2: 20). O ensino da palavra de Deus liberta quem ouve fazendo com que a pessoa tenha mudança de vida (II Co 5: 17; Ef 2: 1; Rm 6: 1- 4). Esta pessoa deixa de ser carnal e torna-se espiritual (I Co 2: 15), vindo assim a ter uma experiência pessoal e inesquecível com o Senhor Jesus (Rm. 8: 1; Jo 14: 23; Jo 16: 13- 14). Outra forma de saquear o inferno é através dos ensinos das doutrinas bíblicas (Dt 32: 2; Ec 12: 12) que levam ao arrependimento (Lc 3: 8- 9), ao batismo nas águas (Atos 8: 26- 38), à libertação (Atos 8: 6- 7) e à cura pela imposição das mãos (Tg 5: 14) e são fundamentais na vitória da igreja contra o inferno (Hb. 6: 1- 2; I Co 15: 33- 36; Rm 6: 5- 10). O evangelismo é a maior forma de a igreja mostrar ao inferno que ela não está para brincadeira (Mc 16: 15), e que as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Lc. 14: 21- 23; At. 8:4- 8; II Tm 4: 2). Também através dos ensinos que levem o crente a levar uma vida de jejum (Sl 35: 13), oração (Lc 18: 1- 8) e a ler muito a palavra de Deus (Is 34: 16) é imprescindível para libertar o crente das obras do inferno (Sl 105: 4; Mq 3: 8; Ef 5: 18). Estas formas têm como objetivo levar o crente de volta aos tempos apostólicos quando a igreja atropelava o inferno (Atos 6: 1- 4; Jr. 6: 16; Ap 2: 4)

2ª Parte: O inferno invadindo a igreja

O inferno possui as suas armas e os seus meios para invadir a igreja:

O mundo: Cada vez que a igreja deixa o mundo e suas obras entrarem nela, o inferno entra junto (Lc 4: 5- 8; I Jo 5: 19; Jo 14: 30). O mundo tem que ser invadido pela igreja e não ao contrário (Atos 26: 16- 18; Jo 14: 15- 23; I Jo 3: 18). A igreja hoje em dia vai muito atrás do marketing, que é uma das estratégias, um dos meios do mundo, para abarrotá-la de pessoas (Is 30: 1- 2; Jl 3: 14a; I Co 11: 30). Ela deveria se preocupar em depender somente do Espírito Santo para fazer a obra (Jo 14: 26; Is 54: 13; Jr 31: 34 Is 48: 17). As pregações feitas para agradar o crente, naquilo que ele quer ouvir, isto é pregação humana, não salva e não traz mudança na vida de ninguém (Gl 1: 10; I Ts 2: 4; Atos 4: 19). Isto é o inferno dentro da igreja (Mt. 15: 7- 9; Mt. 16: 6 e 11- 12; II Co. 4: 1- 4).

As doutrinas vãs: Doutrinas que não trazem mudanças, que mais parecem um jugo pesado, que servem mais para a satisfação da carne, isto também é o inferno dentro da igreja (Cl 2: 20- 23; I Tm 4: 1; II Pd 2: 12- 14; Jd 12- 13). O jugo do Senhor é suave e Sua doutrina é para satisfazer o espírito (Mt. 11: 25 - 30; Ef 5- 18- 20; Hb 10: 25; Sl 122: 1; Sl 133: 1). As doutrinas vãs geram cultos irracionais (Cl 2: 18), sem a direção do Espírito Santo (Gl 3: 3), onde se tem tempo para tudo e para todos (Jo 12: 43), menos para a Palavra (Jr 23: 28- 30; II Co 2: 17; II Co 11: 13- 15). A medida que estamos tirando a Palavra do culto, estamos permitindo que demônios permaneçam ocultos na igreja (Hb 4: 12- 13; Mt 10: 26- 27; Sl 119: 105).

Os orientadores infiéis: São os neófitos na direção, as pessoas sem chamado ministeriais, sem unção de Deus, pessoas que não foram provadas (II Tm 2: 15) e nem aprovadas por Deus (I Tm 3: 1- 7; Ef 4: 7- 11; I Co 12: 12- 31). Hoje se compra até unção para pastor (I Tm 6: 9- 10; Atos 8: 18- 21; Pv 28: 20). É Deus quem unge e separa (Atos 13: 1- 4; I Tm 4: 14; II Tm 1: 6). À medida que pessoas ocupam estes lugares sem a unção de Deus (II Co 1: 21; Gl 1: 11- 12), isto é o inferno dentro das igrejas (Jr 2: 12- 14; Is 28: 15; Is 65: 2).

Os falsos sinais: hoje as igrejas têm muitos sinais (Ap 16: 13- 14), mas estes sinais não são os sinais que a Palavra fala (Atos 5: 12- 15; Atos 19: 11- 12; Atos 9: 36- 42; Atos 20: 7- 12). Os sinais que acontecem nas igrejas precisam testificar com a palavra (Is 8: 20), se não testificar é o inferno dentro da igreja (Mc 13: 22; I Tm 4: 1). A igreja busca sinais (I Co 1: 22a), por isso a presença de falsos sinais (Mt 24: 24; Atos 17: 10- 11; Sl 119: 11). O trabalho agora se limita só em palavras persuasivas de sabedoria humana (I Co 1: 22b; I Co 3: 19- 20- 21; I Co 8: 2). A falta dos sinais verdadeiros já mostra o domínio do inferno dentro da igreja (Is 30: 1- 2; Ex 7: 1- 22; Ex 8: 1- 7).

A letargia da igreja: igrejas estão acomodadas por falta de evangelismo (Lc 14: 15- 23), vigília (Sl 119: 62), reunião de oração (Lc 18: 1) com autoridade repreendendo as obras do diabo (Tg 4: 7; Lc 10: 19; Mt 18: 20). Tudo isto mostra que a igreja está descansando (Pv 6: 6), acomodada, não quer saber de lutar contra o inferno (Is 28: 15; Zc 11: 15; Jr 23: 1- 2). O descanso e a acomodação são o inferno dentro da igreja ( Mq 2: 11- 12; Is 5: 20- 21; Pv 3: 7; Pv 22: 3; Pv 23: 29- 35).
O descaso com o conhecimento do maligno: A falta de ensino sobre as atuações do maligno já mostra o agir do inferno dentro da igreja (II Co 2: 9- 11; Hb 12: 15; Mt 6: 14- 15; Rm 12: 18- 21; Mt 5: 38- 48). A igreja tem a obrigação de estudar o inimigo, porque estudar o inimigo é sabedoria, pois se não estudarmos podemos ser surpreendidos por ele (I Pd.5: 8; Ef.6: 10- 28; Ef. 4: 27; II Co 11: 13-15).


  • Pr. Ev. Sérgio Lopes - prsergio@palavrasdavida.com.br

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